sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Eu tenho medo

E quem não tem? O medo é o desconforto que antecede grandes vitórias, algumas perdas, ou simplesmente as mudanças.
Não ficamos ansiosos por perder ou ganhar, mas nos apavoramos pelas mudanças. Mudar dá arrepios.
Um dos sentimentos mais comuns desde o Éden o medo nos torna reféns de sua negação.
O medo entre os pais é que os filhos não aprovem seus destinos e culpem os pais por isso. Os filhos, por sua vez, se apavoram ao pensar se o mundo os aceitará.
Os artistas, os criativos, possuem o medo mais egoísta. Ao apresentarem seu trabalho, abandonam a criticidade e buscam a aceitação imediata.
O medo está claramente ligado à psique, aos obstáculos que muitas vezes criamos e que precisamos enfrentar.
O medo nos desestabiliza, mas não podem nos paralisar. O medo revela nossas emoções, nossa humanidade e vivacidade.
Não precisamos ter medo do erro, pois sempre podemos recomeçar. Se o "friozinho" da barriga chegar, enfrente-o. Pode ser seu momento de glória se aproximando.
Ter medo é senso comum. Evolua, avance.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

O mundo não acabou*?

Hoje as redes sociais viralizaram - ou não - esta informação. A notícia do fim do mundo, para muitos, já se tornou até demodê, diante da repetição da mesma de tempos em tempos.
Além da comicidade estampada neste fato, há muita verdade. O mundo, de fato, acabou. Não apenas para o traficante morto com seis tiros na periferia ou para sua mãe, que viu seu mundo desabar, mas para todos nós. O medo da mudança é que nos torna cegos e a assimilação do mesmo se torna quase impossível em muitos casos.
O mundo já acabou e não é a primeira vez que isto acontece. Vivemos estações em nossas vidas; de tempos em tempos tudo muda, se refaz, renasce... Os teóricos esclarecem que o universo está em constante expansão dentro de nós.
O homem evolui, aprendendo ou não com os erros, ele se modifica. Os mundos que deixamos para trás são muitos e classificáveis, mas o que se inicia hoje é ainda uma tela em branco. O que iremos pintar nele ou se ao invés de moldá-lo iremos apenas olhá-lo sendo consumido por poeira ou excrementos de pássaros será uma opção nossa.
O mundo acabou, mas também renasceu.
Ficar parado e ver certos círculos viciosos é uma opção.
Mude.
Até o próximo fim do mundo!



*De acordo com o calendário Maya, o mundo acabaria hoje.