"Me abraça, me beija, me aceita assim como eu sou" - LS Jack
"Sabe quem é gay agora? O Papa" - meu pai.
Incrível o poder da publicidade em rodar o mundo e mudar a mente das pessoas, fazendo-as acreditarem em qualquer coisa que possam ver.
Na verdade, nem precisam ver. O cenarista americano Orson Welles fez uma transmissão ao vivo pela rádio Columbia, em 1938, na qual simulava o que seria o fim do mundo. Os ouvintes acreditaram e houve um grande número de acidentes e até suicídios. A população em massa acreditou que o mundo estava acabando.
A publicidade criativa é uma arma realmente poderosa, capaz de fazer a imagem de um produto ser congratulada em questão de segundos.
Quem fez isso recentemente foi a Benetton. Com uma campanha que exibia a fotomontagem de várias figuras importantes do mundo (lê-se: Barack Obama, Papa, Hugo Chávez, Nicolas Sarkozy etc.) em um ato fofo: se beijando.
A campanha se respaldava no Não Ódio, influenciando a tolerância.
Não quero contar pra você a notícia apenas, mas levantar um questionamento: Até que ponto se pode ousar?
O comunicador é um formador de opinião e até em brincadeiras levamos ideologias que podem mudar o rumo de uma nação inteira. A publicidade pode ser responsável e mesmo quando não for, precisa ser planejada.
Meu pai não é o melhor exemplo de uma pessoa atualizada ou politizada, mas a massa em questão se norteia pelo que é exposto a ela.
É legal se pudemos somar com nossos trabalhos, incentivar boas ações, deixar um legado.
As campanhas da Benetton deste genero sao conhecidas desde a decada de 80, fazia tempo que nao apareciam por aqui, fiquei com uma impressao de uma atitude meio que desesperada, para se autopromover aproveitando a discussao do homossexualismo.
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